Virou e mexeu, a Chapecoense está novamente na final do Catarinão. Comentei antes de o campeonato começar: era obrigação do clube verde-branco assumir uma posição de vanguarda no Estadual. Imaginava que teria força para terminar a primeira fase na liderança, o que daria direito de decidir o título na Arena Condá, em caso de classificação. Não teve, em função do baixo aproveitamento dos titulares. No rodízio de equipes, os reservas seguraram a parada.
>>Torcedores do Figueira zombam da tragédia da Chape<<
Enfim, agora não adianta chorar o leite derramado. O
momento é de valorizar a classificação para o duelo que apontará o campeão de
2019. Em uma partida perigosa – confronto único é sempre tenso –, a Chape cumpriu com a sua missão diante do Figueirense neste domingo (14), ao vencer por 1 a 0 e carimbar a vaga. O Verdão disputará a taça pelo quarto ano consecutivo. Neste
período, será a primeira vez que a competição não acabará em Chapecó. O último
ato vai ser na Ressacada, em Florianópolis.
Time por time, o do Oeste é melhor que o da capital do
Estado. Porém, o Avaí conta com o fator local. Em 2017, a Chapecoense ganhou na
ida lá. Que isso sirva de inspiração. Em tempo: no fim das contas, deu a
lógica, duas agremiações de Série A no encerramento do Catarinense.
Primeira etapa
A Chapecoense começou a partida com uma proposta
conservadora demais. Sem velocidade, sem imposição. Não se aproveitou do fator
local. O Figueirense só especulou o jogo. Chances claríssimas de gol, nenhuma.
Um primeiro tempo pouco atrativo na Arena Condá. Ah! Não entendi o porquê de
Everaldo ser deslocado para o lado direito, e Aylon, que entrou aos 11 minutos
no lugar do lesionado Victor Andrade, atuar como centroavante.
Segundo tempo
O técnico Ney Franco corrigiu o erro de posicionamento do ataque no intervalo. A Chapecoense voltou para a segunda etapa com Everaldo centralizado e Aylon pela beirada. O Verdão criou duas situações claras de gol em menos de 10 minutos. As jogadas começaram a fluir, principalmente pelo lado esquerdo com Rildo. O gol estava maduro e veio com Everaldo. Que baita cabeceio. A Chape, corretamente, preocupou-se em não dar espaços.